Quando ressurgi o alviverde imponente!!!

     Pode comemorar palestrinos. Fiz questão de comprar o Lance, para ver as noticias do meu Palmeiras, ou melhor, do nosso Palmeiras. Afinal, nós torcemos para um time de 97 anos, que já nasceu campeão, que atravessou uma guerra, que lutou para não ter seu patrimônio tomado por um rival, que construiu um estádio com suas próprias forças, que inaugurou o Pacaembu e o Mineirão, que vestiu a camisa da seleção brasileira, do goleiro ao ponta esquerda e do massagista ao roupeiro. Torcemos para um time que cedeu jogadores para o Brasil em todos os títulos mundiais, que conquistou a América e o Mundo, que acreditou até o último minuto quando ninguém mais acreditava, que Santificou um goleiro, o melhor do Brasil. Nós vibramos por um time que já caiu, mas se reergueu como o gigante que é. Torcemos para um time que não tem passado sujo, e nem títulos suspeitos, um time honesto, que sem sombra de dúvidas tem a história mais bonita e admirável do futebol brasileiro. Somos mais 17 milhões de corações pulsando pelo mesmo motivo: Palmeiras campeão da Copa do Brasil!

     E olha que ninguém acreditava no Palmeiras. Mas nosso alviverde calou a boca de muitos comentaristas esportivos. E olha que nossa jornada não foi fácil. Foram 11 jogos, 120 dias, quatro cidades visitadas, 16 mil quilômetros percorridos e muitas histórias para contar.

     No primeiro jogo, estreamos diante do Coruripe. Parecia que seria tranquilo. Aos 2 do primeiro tempo, Barcos abriu o placar e o caminho para evitar o jogo de volta. No entanto, os 88 minutos restantes foram de tensão e até gols perdidos pelo time da casa. O 1 a 0 forçou o segundo duelo, em Jundiaí, que o Verdão venceu com facilidade: 3 a 0.

     Na segunda fase, o Horizonte mostrou suas armas. Até saiu na frente, mas não teve jeito. 3 a 1 e o verdão eliminou a necessidade do jogo de volta. Já o jogo na Vila Capanema foi tenso. 2 a 1. Na volta foi mais fácil. Foi 4 a 0, com Mazinho brilhando.

     Nas quartas contra o Atlético-PR empatamos por 2 a 2 mas o time voltou a Barueri e fez 2 a 0, gols de Luan e Henrique na segunda etapa. Mesmo com a desconfiança, o Palmeiras estava nas semifinais.

     Na semi foi diferente. Com o Olímpico lotado, todos colocavam o Grêmio na final. Mas o Palmeiras foi valente e no final do jogo fez 2 gols, com Mazinho e Barcos. Na volta, a torcida em Barueri fez uma festa maravilhosa. Com o campo totalmente encharcado, o jogo relembrou Palmeiras e Grêmio dos velhos tempos. Até saímos atrás, mas o mago Valdivia empatou e nos colocou na final.

     Faltavam 2 jogos para voltarmos a ser campeão nacional. O jogo foi contra o Coritiba que vinha com tudo, por já ter perdido a outra final. E no primeiro jogo, como todo palmeirense diz: Dio mio. O 1º tempo foi horrível. Bruno nos salvou várias vezes, mas no final conseguimos fazer 2 a 0 com gols de Valdivia e Thiago Heleno. Era pra ser 3, se Maikon Leite não perdesse um gol incrível. Valdivia acabou expulso e não pode jogar a segunda partida.

     No jogo da volta, o Couto Pereira estava lotado. A torcida fez um verdadeiro Green Hall. Mas isso nada adiantou. O Coxa até atacou, mas o 1º tempo terminou com o Palmeiras criando mais. No 2º conseguiram fazer um gol de falta. Mas rapidamente o Verdão empatou. Bola de Marcos Assunção pra Betinho fazer o gol do titulo. Festa verde no pais inteiro. Inclusive a minha. Somos o maior campeão nacional com 10 títulos. Parabéns Felipão. Parabéns jogadores. Parabéns comissão técnica. Parabéns diretoria. Parabéns palmeirense. E acima de tudo, parabéns:

                          SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS