Festa no Canindé: Lusa empata com o Sport e é campeã da Série B.
Depois de 38 anos, o torcedor da Portuguesa pôde soltar o grito de "É campeão". Com um empate de 2 a 2 num belíssimo jogo contra o Sport, no Canindé, a Lusa coroou campanha irrepreensível e conquistou, por antecipação, o título da Série B do Campeonato Brasileiro. A Portuguesa foi a 72 pontos, dez a mais que o Náutico. Como faltam apenas três rodadas, o time rubro-verde não pode mais ser alcançado. O empate mantém o Sport na luta por uma vaga na Série A - com 52 pontos, três a menos que o Bragantino, novo integrante do G-4.
Ao som de "We Are The Champions" ("Nós Somos os Campeões"), do Queen, os jogadores comemoraram o título junto com a torcida - 12.829 pessoas foram ao Canindé, no maior público registrado pela Lusa nesta Série B.
- É bonito demais ver o Canindé deste jeito. A gente pediu este apoio desde o início. Eu nunca tinha visto o estádio assim. Tomara que seja a primeira de muitas - disse o meia Marco Antônio, camisa 10 da equipe.
- Esse título significa um marco na minha carreira. A gente teve a oportunidade de dar um título para a Portuguesa. Demorou, mas chegou - comemorou o goleiro Weverton, único que participou de todos os jogos da campanha.
Sport larga na frente
O Sport abriu o placar logo no início, num gol do zagueiro Montoya, pegando a sobra de um escanteio, aos 3 minutos, num vacilo da zaga da Lusa, que ficou marcando a bola. O gol deixou o Sport mais seguro. O time entrou pressionado pela necessidade da vitória para seguir com chances de garantir vaga na Série A de 2012.
Já a Lusa sentiu o golpe. Na busca de uma vitória para garantir em casa o título da Série B por antecipação, o time rubro-verde mostrou afobação em diversos lances.
– Começamos um pouco tensos, natural, é a ansiedade pelo título. Acabamos tomando um gol de bola parada, o que não acontecia havia muito tempo – disse o técnico Jorginho, no intervalo.
Percebendo o problema, Jorginho mexeu ainda na etapa inicial, trocando o volante Rai pelo meia Ivo. A Lusa passou a ter mais a posse de bola e conseguiu algumas boas chances, principalmente em chutes de fora da área. A principal oportunidade, porém, veio com Marco Antônio, de falta – a bola bateu na trave.
No segundo tempo, a Lusa voltou bem melhor, pressionando o Sport em seu campo de defesa. A dupla Luis Ricardo e Ananias infernizava pelo lado direito, mas o gol acabou saindo numa bomba de longe, de Marco Antônio. E foi um golaço: aos 14, o camisa 10 da Lusa carregou e, pouco depois do meio-de-campo, soltou o pé, num chute que entrou no ângulo direito do goleiro Magrão – 1 a 1. Confiante, Marco Antônio ainda arriscou um novo chute, quase do mesmo lugar, no minuto seguinte, e por muito pouco não virou o placar.
A superioridade da Lusa era evidente, e não demorou para o time de Jorginho fazer o segundo gol. Aos 28, Luis Ricardo avançou pela direita, aplicou lindo drible em cima do marcador e invadiu a área sozinho. O chute foi torto, mas passou pela pequena área e explodiu em um zagueiro do Sport – a bola foi direto para as redes.
Sem se incomodar com o gol sofrido, os pernambucanos não demoraram para reagir. Enquanto a torcida já começava, timidamente, a comemorar o título, Thiaguinho se lançou ao ataque sem ser incomodado e deixou Robston na cara do gol. O chute do volante saiu seco, certeiro, na saída de Weverton.
Depois do empate, o Sport continuou pressionando. Foi com tudo para o ataque e acabou cedendo espaço para um contragolpe quase fatal no último minuto, desperdiçado por Henrique em chute fraco, em cima do goleiro Magrão.
Ao som de "We Are The Champions" ("Nós Somos os Campeões"), do Queen, os jogadores comemoraram o título junto com a torcida - 12.829 pessoas foram ao Canindé, no maior público registrado pela Lusa nesta Série B.
- É bonito demais ver o Canindé deste jeito. A gente pediu este apoio desde o início. Eu nunca tinha visto o estádio assim. Tomara que seja a primeira de muitas - disse o meia Marco Antônio, camisa 10 da equipe.
- Esse título significa um marco na minha carreira. A gente teve a oportunidade de dar um título para a Portuguesa. Demorou, mas chegou - comemorou o goleiro Weverton, único que participou de todos os jogos da campanha.
Sport larga na frente
O Sport abriu o placar logo no início, num gol do zagueiro Montoya, pegando a sobra de um escanteio, aos 3 minutos, num vacilo da zaga da Lusa, que ficou marcando a bola. O gol deixou o Sport mais seguro. O time entrou pressionado pela necessidade da vitória para seguir com chances de garantir vaga na Série A de 2012.
Já a Lusa sentiu o golpe. Na busca de uma vitória para garantir em casa o título da Série B por antecipação, o time rubro-verde mostrou afobação em diversos lances.
– Começamos um pouco tensos, natural, é a ansiedade pelo título. Acabamos tomando um gol de bola parada, o que não acontecia havia muito tempo – disse o técnico Jorginho, no intervalo.
Percebendo o problema, Jorginho mexeu ainda na etapa inicial, trocando o volante Rai pelo meia Ivo. A Lusa passou a ter mais a posse de bola e conseguiu algumas boas chances, principalmente em chutes de fora da área. A principal oportunidade, porém, veio com Marco Antônio, de falta – a bola bateu na trave.
No segundo tempo, a Lusa voltou bem melhor, pressionando o Sport em seu campo de defesa. A dupla Luis Ricardo e Ananias infernizava pelo lado direito, mas o gol acabou saindo numa bomba de longe, de Marco Antônio. E foi um golaço: aos 14, o camisa 10 da Lusa carregou e, pouco depois do meio-de-campo, soltou o pé, num chute que entrou no ângulo direito do goleiro Magrão – 1 a 1. Confiante, Marco Antônio ainda arriscou um novo chute, quase do mesmo lugar, no minuto seguinte, e por muito pouco não virou o placar.
A superioridade da Lusa era evidente, e não demorou para o time de Jorginho fazer o segundo gol. Aos 28, Luis Ricardo avançou pela direita, aplicou lindo drible em cima do marcador e invadiu a área sozinho. O chute foi torto, mas passou pela pequena área e explodiu em um zagueiro do Sport – a bola foi direto para as redes.
Sem se incomodar com o gol sofrido, os pernambucanos não demoraram para reagir. Enquanto a torcida já começava, timidamente, a comemorar o título, Thiaguinho se lançou ao ataque sem ser incomodado e deixou Robston na cara do gol. O chute do volante saiu seco, certeiro, na saída de Weverton.
Depois do empate, o Sport continuou pressionando. Foi com tudo para o ataque e acabou cedendo espaço para um contragolpe quase fatal no último minuto, desperdiçado por Henrique em chute fraco, em cima do goleiro Magrão.
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